
Prevenção é a melhor Proteção
Estatísticas
Segundo dados do Instituto Sprinkler Brasil (ISB), em 2019, foram contabilizadas 866 ocorrências de incêndio estruturais noticiadas pela imprensa. Dentre as diferentes categorias de estruturas, a que registrou o maior número de notícias na imprensa foram os estabelecimentos comerciais (lojas, shopping centers e supermercados), com 215 registros, seguida por depósito, com 187 reportes.
As consequências de um acidente, especialmente se for de grande porte, podem ser irreparáveis. Mortes, lesões e ferimentos causados por incêndio resultam em problemas físicos e psicológicos para o indivíduo e sua família. Além disso, outro ponto delicado é a responsabilidade civil (e até criminal) que pode ser implicada aos síndicos ou donos de empresas. Sem esquecer do fato que arcar com os custos de um incêndio não significa somente realizar reparos ou reformas na propriedade. Se uma empresa é seriamente danificada, por exemplo, os estragos podem implicar na interrupção dos negócios durante meses, causando ainda mais prejuízos financeiros.
Saiba como prevenir incêndios em sua casa, empresa ou condomínio.
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A importância do sistema de detecção de incêndio
Empresas de médio a grande porte, prédios comerciais, indústrias e espaços públicos e privados que recebem grandes públicos são obrigados, mesmo que por diferentes legislações e normativas, a investir em um sistema de detecção de incêndio. Este deve atender às especificidades técnicas determinadas pela ABNT e pelos Bombeiros, no que se refere a sua instalação e manutenção. Tais soluções devem ser elaboradas dentro de um projeto de prevenção de riscos, por profissional qualificado e precisam passar por manutenções periódicas para garantir sua usabilidade e segurança. Vale lembrar que esse é um investimento que não pode mensurado, pela possibilidade de se prevenir catástrofes e salvar vidas.
Tais soluções devem ser elaboradas dentro de um projeto de prevenção de riscos, por profissional qualificado e precisam passar por manutenções periódicas para garantir sua usabilidade e segurança. Vale lembrar que esse é um investimento que não pode mensurado, pela possibilidade de se prevenir catástrofes e salvar vidas.
O que compõe um sistema de detecção de incêndio?
Um sistema de detecção de incêndio é composto por vários equipamentos e dispositivos como a central de detecção e alarme de incêndio. Ela é a responsável por receber a informação dos acionadores e detectores e, em caso de uma situação de alarme, acionar os sinalizadores. De acordo com a NBR 17240, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), um sistema completo é composto por:
• Central de Alarme de Incêndio;• Acionador e Detector de Temperatura ou Fumaça;
• Acionador Manual;
• Sinalizador Audiovisual;
• Cabos Blindados.

Conheça o funcionamento de cada um deles:
Central de alarme de incêndio – recebe informações dos detectores e acionadores e, caso identifique algum princípio de incêndio, processa as informações e prossegue com a ativação do alarme. Além disso, ela também verifica possíveis falhas na instalação, como curto-circuito, cabeamento rompido, entre outras. São dois tipos de centrais: as endereçáveis, que indicam o local exato com foco de incêndio e o tipo do dispositivo que foi ativado; e as convencionais, que sinalizam apenas a localização do evento.
Detector de fumaça – eficientes, verificam indícios iniciais de fogo, pois são capazes de detectar partículas de fumaça produzidas por inúmeras fontes de combustão, e comunicam a central. Quando em sinistro, enviam uma mensagem automática à central de alarme de incêndio, informando a sua localização exata (modelo endereçável) através do endereço definido . Vale destacar que os detectores de fumaça de qualidade reduzem os disparos de alarmes falsos.
Detector de temperatura – tem funcionamento semelhante ao detector de fumaça, mas o disparo é por temperatura. Quando atinge uma determinada temperatura, o detector emite o alerta.
Acionador manual – possui um interruptor que aciona o alarme de incêndio e, em seguida, manda um sinal automático, informando a localização à central de alarme de incêndio. Sua sinalização de funcionamento geralmente se dá através de LEDs e de alarme. Se o LED está verde, o sistema está em funcionamento; se está vermelho, significa sinal de fogo e alarme.
Sinalizador audiovisual – é o dispositivo que informa a condição do alerta ou incêndio para que as pessoas presentes possam abandonar o local. Os modelos mais encontrados no mercado são os audiovisuais que, quando acionados, emitem uma luz vermelha e um sinal sonoro, ao mesmo tempo. Existem ainda outros tipos de sinalizadores que podem ser somente sonoros ou visuais. A escolha do item vai depender do tipo de aplicação e do ambiente; certamente o modelo será especificado pelo projetista.
Cabos blindados – são cabos desenvolvidos para sistemas de detecção e alarme de incêndio, que evitam que interferências externas prejudiquem os sinais transmitidos. Fique atento, pois eles devem possuir blindagem. Caso não possuam, devem ser instalados em eletrodutos metálicos, calhas e bandejamentos metálicos fechados, exclusivos para o sistema de alarme de incêndio.
Sistema Convencional
Muito usado em condomínios, o sistema de detecção e alarme de incêndio convencional é ideal para quando não há necessidade de se determinar a localização específica do foco de incêndio.
Isso porque, no sistema convencional, os dispositivos são responsáveis pela cobertura de uma zona ou setor. Assim, quando houver algum disparo, a central consegue informar em qual deles ocorreu o incidente, porém, sem identificar o ponto exato – segundo andar do condomínio X ou empresa Y, por exemplo. Portanto, para usar este tipo de sistema, o ambiente não deve abranger grandes áreas para não dificultar a localização do exato ponto da ocorrência.
Sistema Endereçável
De forma geral, o sistema endereçável funciona como o convencional. Mas, como o nome já diz, permite que cada um dos dispositivos integrados seja reconhecido com precisão. Eles recebem um número, que é chamado de endereço, e quando ocorre algum evento o dispositivo acionado emite um sinal para a central, permitindo que seja identificado o ponto exato da incidência do sinistro e o tipo de dispositivo.
Assim, esse sistema oferece agilidade na prevenção de incêndios, pois informa diretamente no display da central, qual dispositivo foi acionado e sua localização exata. Isso reduz, significativamente, os riscos e aumento do perigo. Pela precisão, o sistema de detecção e alarme de incêndio endereçável é geralmente utilizada em ambientes que seja necessária maior rapidez na contenção do incidente, como um data center, uma clínica médica com internação de doentes ou uma casa de repouso para idosos.
Outro fator relevante é o fato de que a central consegue “conversar” com cada dispositivo de maneira rápida e individual, mantendo controle sobre os que estão ativos e indicando o alarme ou possíveis falhas no sistema. Assim, fica mais fácil saber o momento de trocar algum equipamento. Porém, deve-se lembrar que os sistemas endereçáveis utilizam protocolos proprietários, ou seja, os dispositivos instalados nas centrais devem possuir o mesmo tipo de comunicação.
Os sistemas endereçáveis ainda são subdivididos em duas classes: A e B.
Classe A Nesta classe, cada circuito do sistema possui fiação de retorno à central. Assim, quando ocorre algum problema em um dos dispositivos ou caso o cabo de ligação seja rompido, o funcionamento do sistema não é paralisado, nem total e nem parcialmente;
Classe B Na classe B, não há fiação de retorno à central, portanto, caso ocorra interrupção em algum ponto, o sistema poderá ser paralisação parcial ou totalmente. O diferencial é que na classe B são usados menos cabos, sendo reduzido o custo da instalação.
Para finalizar, é importante ressaltar que ambos os sistemas exigem manutenção periódica para um funcionamento correto, conforme exigido pela NBR 17240. Isso ocorre pois eles não detectam falhas e defeitos nos dispositivos (detectores e acionadores) de forma automática.